Preparador ou Sobrevivencialista?
O movimento de
preparadores ou Sobrevivencialistas tem sua origem nos Estados Unidos onde em
teoria se encontra a maior parte deste grupo. Que começou a surgir devido a
tantas ameaças e eventos catastróficos que ocorreram em nossa historia.
Na época da guerra fria
os Governos dos Estados Unidos e da Europa já estimulavam a construção de
abrigos nucleares públicos e programas de treinamento para civis inclusive crianças,
o medo da guerra fria e a ameaça das bombas atômicas tirava a tranquilidade das
pessoas e de seus próprios governos. Na década de 60 desvalorização monetária, aumento
inflacionário e o medo constante de um combate nuclear entre estados unidos
e união soviética (a nossa atual Rússia),
acompanhada da visÃvel fragilidade do sistema com relação a segurança, suprimentos
e entre outros serviços essenciais ao equilÃbrio social urbano, pessoas já começavam
a sugerir as preparações como meio de superar uma crise, ai por diante surgiram
muitos adeptos a preparação, assim como algumas publicações relacionadas ao
assunto. Preparações amplamente direcionadas a proteção contra um colapso econômico
social. Na década de 70 o movimento ganhou mais ênfase, ainda tendo como
principal base à preparação contra crises econômicas, sendo que neste perÃodo
uma grande inflação e a crise do petróleo feria o ego da economia americana.
Ainda nos 70 surgiram conceitos e publicações trazendo a preparação em uma
visão mais ampla em que tecnologias antigas, pioneirias e técnicas diversas,
assim como a obtenção deste conhecimento era o foco principal, neste conceito
se encontram o primeiro uso dos termos Sobrevivencialista ou sobrevivencialismo.
O termo retreater ou (retirante)
foi usado por um perÃodo e remetia a fuga para o interior, isolamento ou retiro
fora da urbanização, mas perdurou por pouco tempo.
Na década de 80 um novo
risco de atrito entre estados unidos e união soviética, mudou o rumo dos preparativos
em que a maior preocupação não era a economia, mas sim uma guerra nuclear.
Também surgia o conceito de uma vida na área mais rural, pois o estilo esta
diretamente ligado a autossuficiência, o que é um estilo de vida muito mais consciente.
No final da década de 90
o risco apresentava-se de forma tecnológica com o “Bug do milênio” também chamado
de efeito 2000, em que os processadores dos variados equipamentos eletrônicos
não conseguiriam processar as novas datas devido ao bug Y2K em suas
programações o que em computadores essências nos sistemas de distribuição
causariam quedas de energia, escassez na distribuição de alimentos entre outros
problemas, porem o risco passou e nada aconteceu.
Do ano 2000 em diante o medo da guerra combinado com a
tomada de consciência sobre desastres ambientais e mudanças climáticas,
apagões, incerteza econômica, junto à vulnerabilidade da humanidade,
transformaram o conceito do sobrevivencialismo. A preparação é fundamental uma
vez mais nas preocupações de muitas pessoas, que agora buscam estocar suprimentos,
o ganho de habilidades úteis, desenvolver contatos com outras pessoas de visões
semelhantes e reunir o máximo de conselhos e informação possÃvel.
Gerald Celente, fundador doTrends
Research Institute, Identificou uma tendência que ele chama de
"neo-sobrevivencialismo".
Ele definiu o fenômeno da seguinte forma:
"Quando você retorna para os últimos e deprimentes dias nos quais nós estávamos
em um "survival mode", o último foi o bug do milênio, claro, mas
antes, nos anos 1970, o que acontecia é que você só via um elemento sobrevivencialista,
aquele cara com um AK-47 indo em direção as montanhas, com munição o suficiente
e carne de porco e feijão enlatado, para vencer a tempestade. Isto é bem
diferente daquilo: estamos vendo pessoas comuns fazendo movimentos inteligentes
e se movendo em direções inteligentes para se prepararem para o pior. (...)
sobrevivencialismo em cada caminho possÃvel. Cultivos próprios, auto
sustentabilidade, fazendo tanto quanto pode para dar o seu melhor e isso
acontece na área urbana, suburbana e rural. E isso também significa tornar-se
cada vez mais firmemente comprometidos com seus vizinhos, seu bairro,
trabalhando em conjunto e entender que estamos todos juntos nessa e que quando
ajudamos uns aos outros, é o melhor caminho. "O espÃrito comunal
inteligente implantado é o valor central do neo-sobrevivencialismo".
Analisando todo esse roteiro histórico
é perceptÃvel que no principio a preparação se baseava em um acontecimento ou
ameaça de uma crise momentânea e a principal ação era somente o acumulo de
previsões. Onde tÃnhamos os primeiros preparadores ou Preppers. A partir dos
anos 70 em que surgiam os primeiros Sobrevivencialistas, além da estocagem de
recursos, a aquisição de conhecimentos e habilidades vinha como chave
fundamental no conceito de sobrevivência, tendo na década de 80 agregado o
conceito de autossuficiência como um estilo de vida, porem ainda preparava-se
para uma determinada crise momentânea, o que se seguiu até o inicio dos anos
2000 onde a ideologia do “neo sobrevivencialismo” começou a surgir e agora nos
preparamos para vários tipos de acontecimentos ou crises desde as que ocorrem
no dia-dia até as mais imprevisÃveis. Fazendo estocagem de recursos, sendo o
mais autossuficiente possÃvel e adquirindo conhecimentos e habilidades de forma
geral.
Preparadores ou Sobrevivencialistas?
Preparadores: Armazenamento e estocagem
de recursos. Preparações para grandes crises futuras, porem leva seu cotidiano
de forma comum.
Sobrevivencialistas/Preparadores ou
“Neo-sobrevivencialistas”: Armazenamento e estocagem de recursos, aquisição de conhecimentos
e habilidades em diversas áreas inclusive em autossuficiência. Preparações para
grandes crises futuras e pequenas crises e ameaças do cotidiano. Vive de forma
sobrevivencialista o presente, se preparando para o futuro.
Isso você escolhe, seja lá como for
“estejam preparados”!
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1 Comentários
Muito bom documentário, mas para enriquecer mais que se instrui-se a se fazer o abrigo em si, mencionando que uma parede de alvenaria de ( Um metro e meio bloqueia toda radiação ). Preferência um Bunker subterrâneo com poço artesiano sem água contaminada e comida desidratada e armas brancas, arcos e flechas, balestras, porque armas de fogo logo não haverá mais munição e peças de reposição paea as ditas armas de fogo que serão logo obsoletas.
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